terça-feira, 14 de agosto de 2012

"Não consigo colocar no papel tudo o quê se passa aqui dentro, anda tudo tão confuso que chego a achar que nem eu mesmo me entendo. Sentimentos contraditórios, pensamentos aleatórios, confusões rotineiras, tristezas repentinas. Cheguei a um ponto que desconheço a mim mesmo, o quê gosto de fazer, os lugares que gosto de frequentar e como se de uma hora para outra eu tenha me perdido no meu próprio caminho. Não consigo mais encontrar motivos para levantar da cama quanto menos para sair de casa, não vejo mais beleza nas coisas realmente belas, não consigo encontrar qualquer coisa que me tire dessa rotina chata. Não chego aos vinte e as coisas dessa vida já perderam completamente a graça. Perdi a habilidade de abrir um sorriso no rosto, de dormir com a alma extasiada, de sonhar de olhos abertos, de sentir qualquer coisa que me motivasse a viver. Por agora acabou, me perdi de tudo e de todos, me perdi de mim, sem rumo estou e sem rumo continuarei. E desse jeito me acostumei a ir vivendo, sem motivo algum para mudar qualquer palavra na minha história."


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